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DIREITOS HUMANOS X DIREITOS DOS MANOS

Há uma diferença abissal entre o texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a interpretação distorcida dos que, no governo e militância socialista, dizem representar a vontade nacional. Serão esses “leitores mentais” capazes de saber o que aflige a mente de duzentos milhões de pessoas, saber o que é melhor para cada brasileiro? A Declaração Universal dos Direitos Humanos começa dizendo que todas as pessoas “nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. Os governantes socialistas, interpretam os Direitos Humanos isolando grupos. Primam por classificar direitos e liberdades diferenciadas em classes, raça, cor, religião, atividade profissional, modismos, preferência sexual, riqueza, pobreza e até nascimento. O Artigo III enuncia que “toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. Os luminares interpretes dos Direitos Humanos no Brasil dos socialistas no poder, incutem a luta de classes desde a escola básica. Limitam a segurança de qualquer cidadão, prestigiando narcotraficantes armados. Os bandidos presos recebem um salário mensal maior que o salário mínimo pago aos trabalhadores. “Escravidão... art. IV” - é o estado a que são submetidos todos os que vivem sob regimes totalitários . E o socialismo se caracteriza pela centralização do poder, da economia e das regras de convivência social, nas mãos de um grupo minoritário do Partido, que nem: Dirceu, Tarso, Vanucchi, Dilma, Franklin, Marco Antonio e Lula, que decidem e controlam os 3 Poderes, a imprensa, a educação, a saúde... submetendo a nação à tortura da perplexidade e impotência diante prepotência brutal e da corrupção ilimitada. “Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei... Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.” Aí eles mudam a Lei da Anistia, da Propriedade, da Liberdade religiosa... A lei que vale é oportuna, a Constituição é chutável, como uma pedra no caminho. Artigo XII “Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”. Este é um direito humano que o estado, a Polícia Federal, a Abin, a Rede Globo, ignoram olimpicamente! Artigo XVII “1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.” Na interpretação dos esquerdos manos e do MST financiado pelos governantes, este direito humano é ignorado em relação aos arrozeiros e proprietários rurais em relação a indios e quilombolas. O agro negócio na lavoura, pesquisa e pecuária que o digam! Artigo XVIII “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.” Os esquerdos dos manos acham que os símbolos religiosos devem ser banidos da vida nacional. “Religião é o ópio (ou maconha, ou cocaína) do povo”. Artigo XXI “Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. (...) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas (...)” Mesmo com maquininhas viciadas? Mesmo para eleger bandidos? Artigo XXV “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.” As políticas dos manos nos distanciam cada vez mais desta possibilidade utópica. Artigo XXVI “Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.” Exceto no ambiente de doutrinação dogmática marxista! Artigo XXX “Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.” Os direitos dos manos são outros. Desprezam todos os valores da civilização. Ignoram toda a experiência universal. Perseguem o poder total, custe o que custar, doa a quem doer! Por Arlindo Montenegro

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito. "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista. Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia. De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras. Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga: Eu havia lhe dito, ela virou galinha! Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. “E nunca mais retornou.” REFLEXÃO Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar. Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.